(Foi um ano que passou em minha vida...)

Pensar, fazer um balanço de como foi o ano de 2008. Todo mundo sempre faz isso, né? Eu mesmo fiquei fazendo isso! Fiquei pensando o dia todo (mentira, quase todo, a outra metade eu dormi ou vi tv). Mas fiz um breve análise de como foi meu 2008.

Todo ano temos nossos momentos bons, momentos ruins e momentos que realmente são trash. Acredito que 2008 foi um ano... de mudanças. Não sei o que me aguarda no próximo, mas sei que esse abriu as portas para o novo, o inesperado poder entrar. Sou um cara que tem certos medos, mas que decidiu abrir quais são, baixar a guarda em alguns e viver. Ficar só na ideologia não pode e não da. Quem quer ser autor, escritor, ou um "relator de vidas" tem que viver! Só vivendo e escrevendo a própria história que estamos preparados para criar história para as outras pessoas.

Fico feliz por saber os meus medos e decidir encarar... Não significa também que vou bater no peito e mandar vir um por um que eu mato no peito e faço gol. Estou cansado, precisando colocar minha bateria em dia. Mas, quem sabe, me preparando para começar a marcar meus gols?!

Foi um ano em que me vi cercado por pessoas que sempre desejei e momentos que sempre idealizei. Pude conversar com o Maneco, sentir um pouco de perto o poder que se tem ao escrever uma novela. O nível do público que se atinge varia muito. Vai do mais letrado ou empresário do ramo de vinhos, passando pela empresária á dona de casa. Novela é algo que todo mundo, querendo ou não, sabe o que significa e tem um momento, dentro de todas elas, que marcou a vida de cada um. Minha novela foi VAMP, foi assistindo àquela novela das 19hrs, que eu soube que queria aquilo para mim... Estou indo atrás desse "aquilo" e não está sendo fácil. Desistir? não passou pela minha cabeça, em nenhum momento e acredito que não irá passar. Das poucas coisas que tenho certeza na minha vida, uma delas é: SEREI AUTOR DE NOVELAS/SERIADOS. Claro que posso trabalhar em produção nesse meio tempo e nem ligo, até quero isso. Acho legal a gente saber como se demora ou como ocorre o processo de produção de uma novela ou série. Aí quando a gente chega na frente do pc para escrever, tudo fica mais fácil!

Bem, já estou falando muito sobre o que quero pro próximo ano, para minha vida. Acho que o que tenho que deixar aqui, neste post, são as esperanças de um próximo ano bom, digno e de felicidade. Que pessoas boas e leais estejam pelo caminho. Que consiga um emprego onde tanto sonho. Que tudo dê realmente certo!

Desejo um feliz 2009 e que a despedida de 2008, para você, seja em grande estilo!

Até o próximo ano!

(Contagem regressiva ou progressiva?)

Todo ano fico animado para a festa de ano novo. Acredito que é um momento importante, de passagem para um ano melhor. Mas estou muito mais reflexivo do que pensei que pudesse ficar esse ano. Não sei em que ponto isso é bom ou chega a ser bom, mas o fato é que estou mais "pensativo". Em meus desvaneios fico analisando dezembro: Todo mundo de branco, cueca ou calcinha da cor do desejo do próximo ano, pessoas se aglomerando em Copacabana para pular sete ondas, ou mesmo fazer oferendas para Iemanjá. Algo que acontece desde que me entendo por gente. É a passagem do velho para o novo e do ruim para o bom.

Sinto que minha bateria acabou para 2008 e quero que 2009 chegue, mas sem muita pressa. Quero que chegue e que vá mostrando para que veio, mas aos poucos, sem muita pressão. Estou vindo de um ano que teve uma carga elétrica de 220 volts e eu recebendo ela direto. Chegou o momento de parar e pensar no próximo passo, next step, ou qual movimento farei. Mas não quero que essa decisão venha com um peso enorme, quero que seja natural, que aconteça o que tiver que acontecer. Sendo que na maioria dos casos é assim, sempre foi, mas gostamos da palavra destino no "cotidiano" que vivemos.

No momento eu aceito só "palavras de um futuro bom"...

Até!

(Semtimentos natalinos!?)

Tenho tentado achar o melhor momento de voltar aqui e postar. Os últimos dias foram sem muita surpresa. Estou me organizando ou reorganizando, ainda não sei direito.

Sábado almocei com meu amigo. Ainda estou na dúvida se foi almoço, lanche ou jantar. Você caracterizaria como? Nos encontramos as 15:00 e só fomos comer umas 15:30, eu sem café da manhã... Bem, mas o que importa foi o que rolou no papo. Pude desabafar, falar, falar, falar, falar e ouvir, ouvir, ouvir... Foi bom... É sempre bom quando se está perto de alguém que torce por você e entende as dificuldades que se passa em conseguir o que quer. É ainda melhor quando frases de parachoque de caminhão não são ditas! O papo rolou solto até umas 19:30, Segui dali e continuei pensando em tudo o que conversamos, no que quero da vida e tudo mais. Meu sábado tinha um destino certo: Show da Pitty no circo voador, último da turnê. E de fato, minha catarse foi feita nesse show. Ouvir músicas da pitty sempre me ajudaram, mas quando se berra, se faz com vontade, tudo ganha outra cor, outro sentimento. Se você nunca foi em um show da Pitty, vá! Se estiver passando por algum problema pessoal, melhor ainda! A catarse acontece.

Domingo acordei sem voz e com febre, um efeito bem pós-show e bem pós-catarse. Fiquei pensando em vir aqui e escrever sobre o show, sobre tudo aquilo, mas acabou que fiquei sem tempo e não aconteceu... Por mais que lute, percebo que ainda é o tempo de tomar decições. Meu medo é que o mundo esteja me mostrando que a escolha, que para mim é tão acertada, não seja tão acertada assim. Quem sabe meu destino ou mesmo meu futuro esteja em outro lugar? (Momento de positivismo, eu sei. Mas quem disse que não devemos ter esperança de um futuro bom?). Acabei fazendo um amigo virtual. Falei pra ele do problema que vocês já sabem, das minhas frustrações, do que quero para o meu futuro. Falei de mim, da minha vida, dos meus sonhos. Se fiz um amigo pra vida inteira, isso já não sei. Mas quem sabe?!

Segunda-feira minha febre ficou bem forte. Pedi colo e abrigo para uma amiga. E como sempre eu agradeço: OBRIGADO! Acabei dormindo a maior parte do dia. Fiquei na vitamina C, com suco de laranja e outros remédios. Acordei bem melhor. Mas frustrado por não concluir minhas compras de natal (coisa que não fiz mesmo!)

Terça-feira tive meu encontro semanal. É sempre bom poder expor o que sinto para outra pessoa (Ok, mas eu não tinha falado sobre isso lá em cima? Mas nem sempre nossos amigos podem ajudar...). Depois pensei em dar um pulo no centro da cidade e me presentear com o box, da primeira temporada de Brothers & Sisters, mas recebi a ligação de um amigo/irmão e deixei a idéia de lado. Passear pelo shopping, lotado, não foi fácil. Mas o melhor foi que pude entregar o presente dele e receber o presente dele, que me deixou sem palavras. Ganhar "O ENSSENCIAL CHICO BUARQUE", me deixou completamente mudo, sem palavras!

Quarta-feira (menos de dez minutos para meia noite) Admito que era fã do Natal quando pequeno. Era bom estar em uma casa cheia de pessoas, ganhar briquedos., ceiar meia noite.. Agora tenho vinte e três anos e não sinto vontade nenhuma de comemorar o Natal. Não sei se é algo exclusivo com esse ano... Perdi minha vó no inicio deste ano. Essa foi a primeira perda, por morte de pessoa próxima, que sofri. É estranho estar sem ela, passar essa meia noite sem ela, sem ouvir suas felicitações...Mas aconteceu. (Deixei de escrever e fui passar um tempo ao lado da minha mãe e minha madrinha. São 01:31, passei pela triste e fatidica meia noite). Hoje é só, pelo momento é só.

(Odiando o que sinto)

É redundante me apresentar, odeio ser redundante, mas como esse é o primeiro Post, de muitos (espero), então vai uma apresentação: Meu nome é Silvestre, tenho vinte e três anos, sou carioca.Moro na cidade mais linda do mundo! Pode ser uma dose de prepotêrncia, ou até mesmo cegueira, mas acho isso sempre que passo pela orla da praia de botafogo.

Fiquei boa parte da semana pensando o que escrever, como começar esse blog. O que seria ou qual seria a primeira coisa que postaria por aqui? Essa dúvida me persegue até esse exato momento. Meu humor mudou muito durante a semana. Meus medos mudaram... Alguns ficaram maiores do que eram e outros sumiram, desapareceram da face da terra. Somos uma pessoa diferente todos os dias. Tudo começa quando e como acordamos. Na segunda acordei já querendo escrever, dividir nesse espaço, coisas minhas, meus pensamentos... Estava leve, mais sereno. Na terça acordei e, pensei comigo, que seria o dia em que escreveria sobre a expectativa de escrever. Na quarta foi o dia em que pensei em escrever sobre o passado que visita o presente. Sabe quando você visita o lugar onde todo mundo só lembra de você quando você era um "cutoco" de pessoa? Então, foi isso, exatamente por essa experiência que passei e pensei em dividir com vocês. Mas me ligaram do local onde quero trabalhar e meu humor mudou, veio a felicidade. Sabe quando você vê tudo de uma maneira mágica? Foi assim que passei a ver o meu dia na quarta-feira...

Quinta fui lá fazer entrevista e percebi que a vaga para qual fui chamado me fez sentir um peixe fora d'água. De todos ali eu era o que mais "não tinha a ver" com o cargo. Levei isso numa boa. Almocei por lá, encontrei amigos que por lá trabalham, ganhei algo inesperado e, até aqui pro blog, não posso citar o que foi. Conversei com uma amiga sobre "fofocas" de como funcionam e estão indo algo em que ela anda trabalhando... E fui embora... Ir embora, sair dali... fez minha ficha cair. Imagina o seu sonho, o lugar onde você quer trabalhar, onde você se imagina crescendo, onde quer começar uma carreira. Imaginou tudo isso? Agora imagine que você está indo sempre por lá, manda seu currículo para as oportunidades que aparecem e... nada acontece. Pois é, NADA acontece. E não adianta as frases de parachoque de caminhão, que nem elas estão me ajudando no momento. Muito pelo contrário, me fazem sentir mais raiva por tentar, tentar, tentar e não conseguir. Vim engolindo, degustando esse pensamento... Cheguei em casa, pensei positivo, fui ler, ver tv... levar minha vidinha normal. Mas não adianta, existem certos pensamentos que não conseguem sair da nossa cabeça.

Hoje, sexta, acordei arredio, com humor péssimo. Dei patadas em pessoas que não são culpadas pelo modo como me sinto. Mas também não sei mais o que fazer. Hoje me encontro no momento em que não vejo a luz no final do túnel. É como se tudo estivesse bloqueado e o caminho que quero traçar, passar, não fosse permitido. Estou triste, angustiado... Estou sem saber o que fazer. Odeio quando me sinto dessa maneira, quando fico de "coitadinho" de mim mesmo, mas é assim que estou. "Coitadinho de mim mesmo". Não tem nada que possa fazer. Já pedi ajuda, já falei sobre o meu problema, já ergui minha cebeça e segui em frente. Nesse momento sinto que a espera, amadurecimento ou "tudo tem a sua hora", não anda me fazendo bem... Pode ser que o tempo não seja o senhor da razão e só tire o prazer que eventualmente poderíamos sentir ao realizar o que gostamos e amamos...

Quem sabe como acordo amanhã?