segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Dia 3

Dei aquela desanimada. A falta de dinheiro faz isso com a gente, né? Então, hoje fui vítima dessa desanimada econômica que ataca a gente sem pedir permissão. Acho que em determinados momentos deveríamos ser proibidos de pensar. Às vezes isso pode ajudar com que a tristeza chegue. No meu caso, por exemplo, tenho pensado e repensado em mil cenários diferentes para minha vida e queria muito entender como cheguei até esse aqui. Não quero me martirizar do que tenho e nem de quem sou. Também não quero falar sobre os meus desejos e minhas vontades que parecem sonho. Hoje queria só um colo amigo. Sabe aquele colo onde não se precisa dizer nada? Queria deitar, receber afago e me preparar para o próximo dia e ir à luta!

Todo mundo tem problemas, mas o maior deles, nos dias de hoje é ser ouvido. Ninguém ouve ninguém. Todo mundo tem um problema, um causo, algo que precisa urgentemente dividir com o mundo ou com outra pessoa. Mas aí ninguém tem tempo pra ninguém e isso é triste e faz com que uma competição com a pior história ou maior tristeza seja travada.

Todos querem uma tragédia, uma dor pra contar. E vamos ser honestos que isso cansa pra caramba! Quero alegrias, amores vividos e aqueles que desenterramos só nos porres de vinho. Quero conversas ao pé do ouvido, papos no bar, no meio fio e os PTS que damos em algumas festas. - sim. Eu dou PT em porta de festas... Algumas vezes, dentro delas -.

Eu quero MUDAR!


domingo, 2 de janeiro de 2011

Em busca da série perdida.


Hoje eu estou tão saudosista. Pode ser esse clima de inicio de ano que da esse clima de recomeço, né? Acho que todo mundo tem essa fase. Bem, definitivamente eu tenho. Por exemplo, decidi terminar algumas séries que não fui adiante. E algumas vezes, para ir adiante temos que voltar um pouco. Clichê essa frase, mas me permito! Estou na primeira temporada, de novo, de Queer as folk. Vi essa série a primeira vez quando tinha 15 anos. Era a versão inglesa e nunca imaginei que um ano depois pudesse ser produzida uma versão americana, a que estou assistindo/reassistindo agora.

Queer as folk me chocou. Não por ver dois homens se beijando, mas por ver uma série onde isso era normal e os temas mais clichês do mundo, também se faziam presente. Pode parecer idiotice agora, mas quando se tem 15 anos, o mundo é mais enigmático do que pode parecer hoje, aos vinte e cinco. Ver uma série sobre um mundo que não se conhece - mas é louco por conhecer - é sedutor e isso QAF foi e continua sendo. Você pode imaginar que todos os personagens não existem ou são só caricaturas gays dos existentes... E isso é verdade até a página dois, já que depois de conviver com esses tipos clichês ao vivo, podemos concluir que toda realidade na TV, será sempre caricata.

Para você ter uma ideia, resumidamente os personagens são: Brian é o Gay sedutor e sexy; Michael é o amigo bonzinho apaixonado pelo amigo Gay sedutor... Até aqui o clichê poderia morar só na parte apaixonado pelo amigo. Dawson tinha Joey, você lembra? Toda história praticamente tem e isso sempre rende. Emmet é o afeminado divertido; Ted é o amigo de bom coração e Justin é o que perde a virgindade com o amigo gay sedutor e se apaixona. Essas pessoas existem na vida real. Podem não conviver no mesmo grupo de amigos, mas eles estão aí, espalhados e as relações que vão se formando nas duas primeiras temporadas da série, também. Sim, duas primeiras temporadas. Assisti ao todo só duas temporadas completas da série e ela teve cinco. Faltam três e em busca dessas temporadas estou revendo a série.

Queer As Folk foi um colo amigo quando precisei e não tinha. Acredito que mesmo depois de 10 anos do espisódio piloto exibido, pra sempre, essa será uma série atual. Recomendo para todas as pessoas que são curiosas sobre o mundo gay masculino. Podem ter certeza que vocês vão torcer pelo Michael, Odiar o Brian, ter raiva do Justin, ficar com pena do Emmet, amar o romance do Teddy e querer que dê certo. Mas no final todos esses sentimentos vão trocar de personagem. Afinal, é uma série sobre pessoas. E tudo muda muito rápido, assim como a vida.

Pronto! Essa é minha dica de série para vocês: Queer As Folk!

sábado, 1 de janeiro de 2011

Hoje é o primeiro dia...





Hoje é dia primeiro. Como sempre, começamos com planos. O meu singelo plano é escrever. Conseguir vir aqui mais vezes. Escrever o que sinto e mostrar o valor que esse espaço tem pra mim.

Hoje, dia primeiro de janeiro de dois mil e onze, estou aqui escrevendo e desejando uma unica coisa: Continuar escrevendo. Escrever SEMPRE! Sou um escritor que não escreve... Pode parecer engraçado, mas é a pura verdade. Em alguns momentos eu não consigo escrever. Tudo bem que algumas vezes, minha profissão não importa tanto quanto as palavras, quanto o que escrevo e o que quer ser dito. Me sinto um mero instrumento de alguém, de uma energia que quer escrever. Antes que você pense que estou falando de psicografia, possessão ou qualquer outro tema do gênero, pode ficar tranquilo. O que estou tentando me justificar é do tesão que tenho por aquilo que não faço.

Hoje decidi fugir dos planos ousados de ano novo. Se tiver como desejar só uma coisa, com toda certeza será escrever e só. Não quero pensar em dietas, pessoas, amores, dinheiro... Mas não querer pensar tem o efeito totalmente contrário. Acabo pensando e repensando a cada segundo em tudo o que listei.

Escrever, escrever e escrever. Só nisso que quero pensar.