domingo, 2 de janeiro de 2011

Em busca da série perdida.


Hoje eu estou tão saudosista. Pode ser esse clima de inicio de ano que da esse clima de recomeço, né? Acho que todo mundo tem essa fase. Bem, definitivamente eu tenho. Por exemplo, decidi terminar algumas séries que não fui adiante. E algumas vezes, para ir adiante temos que voltar um pouco. Clichê essa frase, mas me permito! Estou na primeira temporada, de novo, de Queer as folk. Vi essa série a primeira vez quando tinha 15 anos. Era a versão inglesa e nunca imaginei que um ano depois pudesse ser produzida uma versão americana, a que estou assistindo/reassistindo agora.

Queer as folk me chocou. Não por ver dois homens se beijando, mas por ver uma série onde isso era normal e os temas mais clichês do mundo, também se faziam presente. Pode parecer idiotice agora, mas quando se tem 15 anos, o mundo é mais enigmático do que pode parecer hoje, aos vinte e cinco. Ver uma série sobre um mundo que não se conhece - mas é louco por conhecer - é sedutor e isso QAF foi e continua sendo. Você pode imaginar que todos os personagens não existem ou são só caricaturas gays dos existentes... E isso é verdade até a página dois, já que depois de conviver com esses tipos clichês ao vivo, podemos concluir que toda realidade na TV, será sempre caricata.

Para você ter uma ideia, resumidamente os personagens são: Brian é o Gay sedutor e sexy; Michael é o amigo bonzinho apaixonado pelo amigo Gay sedutor... Até aqui o clichê poderia morar só na parte apaixonado pelo amigo. Dawson tinha Joey, você lembra? Toda história praticamente tem e isso sempre rende. Emmet é o afeminado divertido; Ted é o amigo de bom coração e Justin é o que perde a virgindade com o amigo gay sedutor e se apaixona. Essas pessoas existem na vida real. Podem não conviver no mesmo grupo de amigos, mas eles estão aí, espalhados e as relações que vão se formando nas duas primeiras temporadas da série, também. Sim, duas primeiras temporadas. Assisti ao todo só duas temporadas completas da série e ela teve cinco. Faltam três e em busca dessas temporadas estou revendo a série.

Queer As Folk foi um colo amigo quando precisei e não tinha. Acredito que mesmo depois de 10 anos do espisódio piloto exibido, pra sempre, essa será uma série atual. Recomendo para todas as pessoas que são curiosas sobre o mundo gay masculino. Podem ter certeza que vocês vão torcer pelo Michael, Odiar o Brian, ter raiva do Justin, ficar com pena do Emmet, amar o romance do Teddy e querer que dê certo. Mas no final todos esses sentimentos vão trocar de personagem. Afinal, é uma série sobre pessoas. E tudo muda muito rápido, assim como a vida.

Pronto! Essa é minha dica de série para vocês: Queer As Folk!

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