quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Humores ácidos

Hoje eu acordei bem. Tenho acordado bem quase todos os dias nos últimos meses. Hoje não foi diferente. Acordei, tomei meu café costumeiro, entrei na internet e comecei minha jornada; Li um pouco de notícias, soube de fofocas de amigos, apoiei uma decisão de uma amiga que precisava ser tomada e fiz o mais do mesmo. Mas em algum momento, algum ponto que não consigo achar de onde foi que saí, comecei a me sentir triste. Não, não quero falar de tristeza e nem sei bem se foi tristeza o que senti. Fiquei, na verdade, com uma raiva latente, uma raiva interior. Não sei qual foi o motivo da minha raiva e nem o que me fez pensar em escrever sobre isso. Acredito que talvez seja a necessidade de falar para que o sentimento passe.
Me sinto, algumas vezes, impotente diante da vida. Sei a profissão que quero seguir, os amigos que tenho e que gostaria de fazer. Sei o bairro onde quero morar, as viagens que pretendo e quero fazer... Tenho meu mapa dos desejos traçados. Esse mapa, ao mesmo tempo que me da paz, transmite o medo: Será que vou conseguir realizar tudo o que quero? Será que tudo o que quero é o que devo realizar? Me pergunto isso. Tenho medo de estar tomando um rumo da ilusão, mas ao mesmo tempo, não me vejo não fazendo esse percurso.
A dúvida existe? Existe e se faz presente a cada espera. Esperar não é ruim, não deveria ser...Mas é. É horrível ter que esperar, quando o que realmente se quer é agir. É ter uma atitude diante da vida, diante do mundo, diante de tudo.
Queria falar outras coisas, despejar vários pensamentos, mas acho melhor e por hora, deixar todas as dúvidas, nenhuma certeza e milhares de perguntas quietas. Amanhã começo a tentar decifrar todas. Quem sabe essa não é a noite, a primeira noite, que preciso para iniciar o meu caminho?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A "velha" novidade


Andei fora desse blog por meses. Mas, por incrível que possa parecer, todos os dias eu pensava nesse espaço. Pensei em vários posts, pensamentos que gostaria de dividir, momentos que precisava escrever e até os roteiros que, através desse blog, consegui pensar.

Sei que muita coisa aconteceu desde que escrevi aqui meu último post. Fiz amigos, me distanciei de alguns velhos conhecidos, me reaproximei de outros e, no momento, estou conhecendo novos. Tentei, como muitos sabem, participar da master class do Aguinaldo Silva e como, também postei por aqui, não consegui. Não consegui para esse ano de 2009 que até já se vai, mas consegui para o próximo ano; 2010, que vem com força total. Mesmo assim, todos os dias me pergunto qual erro que cometi ao escrever a minha cena de Tieta. Chego a ser cruel comigo, já deveria ter superado isso, eu sei. Mas é algo que não pára de martelar, vez ou outra, na minha cabeça. Penso também que foi melhor não ter passado para primeira turma, afinal, tive como aprender novos meios de escrever e novas técnicas, mas vai explicar isso ao meu ego ferido e minha confusa cabeça de roteirista.

Outra novidade, ou melhor, uma novidade é que viajei nesse tempo que estive fora. Fui para Recife e ainda com meu novo amigo Leandro. Engraçado colocar no patamar de novo amigo. Sabe aquelas pessoas que conhecemos tem pouco tempo, mas o nível de intimidade aparenta ser de séculos? Só me toquei que conhecia o Lê tinha apenas dois meses, quando fui indagado sobre isso. É tão natural ser amigo dele, tão natural que não parece uma amizade nova ou uma nova amizade. Somos amigos e ponto. Isso justifica.

Nos últimos tempos também venho pensando muito em mim e como venho me comportando diante das coisas que quero. Sou aquele que espera ser merecedor do meu objeto de desejo e não o que deseja, vai atrás e consegue aquilo que quer. Na verdade eu era assim. Do meu aniversário pra cá eu decidi mudar o jogo. Quero algo? Quero! Então vou até o que quero e conquisto. Existem duas opções: Conseguir ou não e isso só saberei quando tenta.

Existem outros pensamentos e outras novidades, mas isso eu deixo para um próximo momento. Hoje eu fico por aqui, mas com os pensamentos borbulhando e dúvidas crescendo e a vontade de escrever se multiplicando.